Em 25 de setembro de 1914, nascia José Herculano Pires, em Avaré (SP). Sua atividade espírita e social, com envolvimento na Educação, no Jornalismo e na Política, foram evidências da grandeza de seu espírito e do seu papel na difusão do Espiritismo no Brasil.

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Herculano se destacou pela defesa dos princípios espiritistas ante diversas tentativas de alteração das obras básicas (em traduções “duvidosas”), pela defesa de Chico Xavier ante ataques daqueles que tentavam desmoralizar o médium mineiro. Herculano escreveu mais de oitenta obras, também, foi considerado o “síndico do espiritismo”, pela sua postura firme e corajosa na análise e na apresentação de soluções para os problemas da convivência espírita.

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Revelou a sua vocação literária desde que começou a escrever. Aos 9 anos fez o seu primeiro soneto, sobre o Largo São João, da cidade natal. Aos 16 anos publicou o seu primeiro livro, “Sonhos Azuis” (contos), e aos 18 o segundo livro, “Coração” (poemas livres e sonetos).

Foi um grande jornalista, crítico literário e crítico político dos Diários Associados.

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Destacou-se como um dos mais ativos divulgadores do espiritismo no país.

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Traduziu os escritos de Allan Kardec e escreveu tanto estudos filosóficos quanto obras literárias inspiradas na Doutrina Espírita.

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Teosofista, não concordou com os cascões astrais de Helena Blavatski e iniciou a procura para as suas dúvidas; encontrou as respostas em O Livro dos Espíritos e passou a estudar e divulgar a Doutrina Espírita.

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Em sua carreira, foi ainda repórter, redator, secretário, cronista parlamentar e crítico literário dos Diários Associados, tendo exercido essas funções por cerca de trinta anos.

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O espírito Emmanuel, por meio do médium Chico Xavier, declarou ser Herculano Pires “o metro que melhor mediu Kardec”.

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Fonte: http://radioboanova.com.br